Suecos
se embebedam com sabonete alcoólico
Alguns espectadores em um festival musical de três
dias no sul da Suécia conseguiram mais que mãos
limpas ao usar o sabonete líquido nos banheiros
portáteis. Eles tomaram um belo e limpo porre, também.
Visto
que o detergente tinha 63% de álcool, algumas
pessoas estavam mais preocupadas em
"batizar" os seus refrigerantes do que em
lavar suas mãos.
Uma
garota de 14 anos foi hospitalizada brevemente com
uma leve dor de barriga depois que colocou muito
sabonete em uma refrigerante durante o Festival de Música
do Mar Báltico, em Karlshamn, uma cidade que um dia
foi o centro de produção de bebidas da Suécia.
A
maioria do sabonete, trancado em recipientes,
desapareceu ao longo da noite, disse Anders Persson,
cuja companhia Bajamaja foi contratada para fornecer
sessenta e cinco latrinas portáteis.
"Eu
achei que algo estava errado quando vi que o
sabonete estava sumindo mais do que bolo
quente", ele disse hoje.
A
maioria dos recipientes de sabonete foram quebrados
até o fim do festival, no domingo, disse Persson.
Acesso
a bebidas alcoólicas é estritamente regulado no país
escandinavo de nove milhões de habitantes, com um
monopólio estatal vendendo as bebidas através de
uma cadeia nacional de lojas. A lei sueca proíbe a
venda de qualquer produto alcoólico para menores de
18 anos.
Há
cerca de 200 anos atrás, Karlshamn era um centro
para a produção de "snaps", uma
variedade escandinava de bebida forte, que era feita
na destilaria da cidade e então enviado através da
Suécia.
Desde
então, a destilaria se tornou um museu e o único líquido
produzido na cidade é óleo vegetal.
AP
|