iPod
tem que enfrentar cada vez mais rivais
A próxima leva de concorrentes do iPod está chegando. Uma nova geração
de players de MP3 mais leves, finos e baratos, de empresas como Sony, Rio,
Creative e Rave MP, chegará ao mercado no último trimestre, e todos têm
em sua mira o player digital de música da Apple Computer, que lidera o
mercado com folga.
O iPod tem domínio total
do mercado players digitais. Mas os rivais da Apple no setor de bens de
consumo eletrônico apostam que as vendas de suas ofertas alternativas vão
disparar na temporada de festas graças à proliferação de empresas que
tentam vender música digital.
"O mercado
definitivamente está se aquecendo", disse Dan Torres,
vice-presidente de marketing da Rio. Ele prevê que os provedores de serviços
musicais serão um "propulsor essencial" das vendas de
aparelhos.
Serviços de música
digital de empresas como MSN, Sony Connect, Wal-Mart, Napster e MusicMatch
não são compatíveis com o iPod já que todos, exceto o da Sony,
empregam o formato Windows Media, da Microsoft.
Os fabricantes de
aparelhos estão correndo para o mercado com uma gama de produtos que
podem resolver os problemas de portabilidade encontrados por alternativas
anteriores ao iPod, e com isso reduzir a fatia de mercado da Apple.
Ted Cohen,
vice-presidente sênior de desenvolvimento e distribuição da EMI,
acredita que há espaço para diversos players no mercado dos portáteis.
"Nem sequer começamos a avaliar o apetite que existe por portáteis",
disse ele à revista Billboard em entrevista recente.
De fato, muitas das novas
alternativas ao iPod não tentam competir com o produto da Apple no topo
do mercado. Optam, em vez disso, por atender consumidores que estão
escolhendo entre players de música mais baratos, equipados com cartões
flash e capacidade para algumas centenas de canções, e os players com
disco rígido, capazes de abrigar mais de mil canções, posicionados na
ponta mais popular do mercado.
"Nem todo mundo
precisa de um player de 40 Gb", diz o executivo de uma gravadora,
"e é nesse segmento que as empresas percebem uma oportunidade".
Reuters
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