Banda
ultralarga dá conexões sem fio mais rápidas
Pense na tecnologia como uma espécie de Wi-Fi sob efeito de esteróides.
A caminho das casas e talvez até dos automóveis dos Estados Unidos há
um novo tipo de conexão sem fio de alta velocidade que promete
velocidades de download de até um gigabit por segundo (mais ou menos 18,5
vezes acima da velocidade do Wi-Fi) para computadores pessoais e outros
aparelhos.
A tecnologia de banda
ultralarga, que pode chegar ao mercado nos próximos dois anos, também
permite que aparelhos façam upload de dados com velocidade de 480
megabits por segundo.
A idéia é tornar possível
coisas como a transmissão de sinais de TV de alta definição por toda a
casa, transmissão ao vivo pela Internet de vídeos gravados digitalmente
e até mesmo a conexão de um player digital de música ao som do carro. E
tudo isso via conexão sem fio.
No futuro, os chipsets de
banda ultralarga poderiam ser instalados em qualquer aparelho eletrônico,
como computadores pessoais, decodificadores de televisão, câmeras ou
tablet PCs, para permitir transmissão de dados em velocidade realmente
elevada.
A banda ultralarga no
passado era um segredo militar, cujas aplicações iniciais eram não a
comunicação, mas o rastreamento de aviões de baixa visibilidade ao
radar e tarefas semelhantes, disse Bruce Watkins, presidente-executivo da
Pulselink, uma empresa iniciante de San Diego, nos EUA, que se concentra
nessa plataforma.
A Comissão Federal de
Comunicações dos EUA (FCC, na sigla em inglês) aprovou o uso comercial
da tecnologia em fevereiro de 2002. Desde então, dois grupos rivais
surgiram e estão agora trabalhando para estabelecer um padrão comum.
Os analistas e
especialistas do setor consideram a banda ultralarga como complemento para
o Wi-Fi, que agora faz upload de dados à razão de 54 megabits por
segundo, e para o WiMax, uma tecnologia sem fio de alta velocidade que está
começando a ser desenvolvida e operaria a distâncias muito maiores.
"A banda ultralarga
é muito barata, funciona bem a curta distância e oferece ótimo
desempenho", disse o analista Craig Mathias, do Fairpoint Group, uma
empresa de pesquisa de mercado.
Reuters
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