| Estados
      Unidos vão reprimir material pirata 
 O governo dos Estados Unidos deve anunciar hoje uma campanha coordenada de
      repressão ao roubo da propriedade intelectual norte-americana, como CDs
      piratas e autopeças falsificadas, informou o Wall Street Journal.
 De acordo com funcionários
      citados pelo jornal, os itens visados respondem por 7% do comércio
      mundial. A nova iniciativa será conhecida como Strategy Targeting
      Organized Piracy, ou Stop. Ela compreenderá uma série de
      mudanças legais e administrativas a serem adotadas nos próximos meses.
       O jornal informou que a
      pirataria descontrolada de bens norte-americanos patenteados ou protegidos
      por leis de propriedade intelectual, especialmente na China, está
      privando as empresas norte-americanas de milhões de dólares em
      faturamento.
       "Esse será o mais
      abrangente esforço já lançado para deter o comércio de produtos
      pirateados", disse um importante funcionário do governo ao jornal,
      que forneceu detalhes sobre os planos. Ele acrescentou que "embora a
      China não seja o único problema, é o alvo principal".
       O secretário da Justiça
      John Ashcroft, o secretário do Comércio Don Evans e o representante do
      governo para assuntos de comércio internacional, Robert Zoellick,
      planejam explicar detalhes da iniciativa, acompanhados por funcionários
      de primeiro escalão do Departamento de Segurança Interna, afirmou o
      jornal.
       O Wall Street Journal
      informa que o esforço incluirá a publicação de uma lista anual de
      nomes de empresas estrangeiras que estejam notoriamente produzindo ou
      negociando com artigos falsificados.
       O Departamento da Justiça
      conduzirá um esforço em larga escala para reprimir as organizações
      criminais que, segundo funcionários norte-americanos, estão envolvidas
      em vendas de produtos pirateados. E o governo planeja promover uma reforma
      das leis norte-americanas de propriedade intelectual, para endurecer as
      penas para as pessoas condenadas por pirataria.
       O serviço de representação
      comercial do governo, a alfândega e a patrulha de fronteira também
      desempenharão papéis essenciais, de acordo com o jornal.Reuters
  
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