Robôs
"do lar" serão mais de 4 milhões em 2007
da Associated Press
O uso de robôs para tarefas domésticas vai
aumentar sete vezes até 2007, diz um estudo da
Comissão Econômica para a Europa das Nações
Unidas (Unece; www.unece.org)
publicado na quarta-feira passada.
Segundo a pesquisa, divulgada durante a feira World
Robotics, na sede da entidade em Genebra, o
crescimento doméstico coincide com o recorde de
pedidos de modelos industriais.
O relatório diz que 607 mil ajudantes domésticos
automáticos eram utilizados no final do ano
passado, sendo que dois terços foram adquiridos no
mesmo ano. A maioria desses robôs (507 mil) tem a
função de aspirador de pó, enquanto os cortadores
de grama são 37 mil unidades. Os robôs de
companhia, como o Sony Aibo (www.sony.net/Products/aibo),
são cerca de 692 mil.
Até 2007, a previsão é de que cerca de 4,1 milhões
de robôs estejam realizando a limpeza de pisos,
janelas ou piscinas.
Bom negócio
Segundo o relatório da Unece, as vendas de robôs
para indústrias cresceram 18% no primeiro semestre
de 2004 em relação ao mesmo período do ano
passado. "A queda ou estabilização dos preços,
somada ao aumento dos custos de mão-de-obra e a
contínua melhoria da tecnologia impulsionam o
investimento das indústrias em robótica", diz
Jan Kalrsson, autor do relatório de 414 páginas.
O Japão é o país com a economia mais robotizada,
com cerca de metade dos 800 mil robôs industriais
de todo o mundo. A União Européia vem a seguir,
com 250 mil. Na América do Norte, havia 112 mil em
serviço no final do ano passado. O número de máquinas
cresce também em países em desenvolvimento, como
China, México e Brasil.
Em 2003, o preço dos robôs era um quarto do
cobrado em 1990 para unidades que desempenhavam a
mesma função.
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