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Gravador externo faz
digitalização de fitas de vídeo
da Folha de S.Paulo
Além de gravar CDs e DVDs, o drive externo Iomega QuikTouch traz um recurso
exclusivo: entradas A/V analógicas. Isso significa que pode ser usado para
digitalizar fitas de vídeo e filmes caseiros (o computador não precisa ter
placa de captura).
Os testes realizados pela reportagem obtiveram bons resultados --a qualidade
de imagem praticamente não é degradada pela digitalização--, mas houve um
problema intermitente. Em alguns casos, o áudio perdeu sincronia com o vídeo.
A culpa é do programa MyDVD, cujo fabricante admite o defeito e oferece uma
atualização que supostamente corrige o problema --veja no site support.sonic.com.
Problemas
Outro porém relacionado ao MyDVD diz respeito à taxa de compressão dos vídeos
capturados. O nível máximo suportado é 6,5 Mbps (cada hora de vídeo fica
com aproximadamente 2,9 Gbytes). Seria bom que o programa permitisse aumentar
a taxa de bits, ou seja, reduzir a compressão. Por outro lado, o software dá
a opção de gravar vídeos direto no DVD (função Direct-to-DVD), o que é
interessante.
Mensagem de erro
O QuikTouch, que se liga ao micro via cabo USB 2.0, aceita discos dos tipos
gravável (DVD-R e +R) e regravável (DVD-RW e +RW). O produto é compatível
com a tecnologia Dual Layer (DL), que permite usar discos com capacidade de
8,5 Gbytes. Ela funcionou perfeitamente, exceto por dois detalhes.
Se você tentar gravar mais de 7,9 Gbytes num disco, o software da Iomega
exibe uma mensagem de erro, e o processo é extremamente lento --encher um DVD-R
DL demorou mais de 45 minutos. A gravação de DVD-R também não é muito rápida
(alcança apenas 12x, menos que os 16x dos drives mais modernos).
O produto é versátil e fácil de instalar e usar. Seu preço, contudo, é
alto demais. Com os R$ 2.599 pedidos pelo gravador QuikTouch,
é possivél comprar uma placa de captura de vídeo e um gravador externo de
maior performance e ainda sobram R$ 400.
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