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Gravador em TV de alta-definição
pausa programação ao vivo
da Folha de S.Paulo
O recurso das transmissões digitais que mais irá mexer com os hábitos de ver
TV é o DVR, sigla em inglês de digital video recorder (gravador digital de vídeo).
Assim como os videocassetes, os DVRs gravam o conteúdo exibido e podem ser
programados para se auto-ativarem quando você não estiver em casa. Mas as
semelhanças terminam por aí.
Com um DVR, o telespectador poderá se dar ao luxo de pausar uma transmissão ao
vivo, ir buscar uma bebida e retomar aquilo que estava assistindo do ponto em
que houve a interrupção ou até retroceder um pouco.
Isso é possível porque o equipamento, grosso modo, é um computador com disco
rígido em que as informações da transmissão digital começam a ser
armazenadas no instante do acionamento do botão de pausa.
A capacidade do disco rígido (HD) varia entre 30 e 320 horas de programação,
dependendo do modelo e da configuração da qualidade da imagem. O Tivo,
o mais popular DVR do mercado americano, tem um HD de 30 Gbytes.
No modo de gravação com resolução mínima, ele tem espaço para 30 horas de
programação. No modo de melhor qualidade, cada hora ocupa 4 Gbytes, o que
torna o espaço suficiente para apenas nove horas. Mesmo assim, a capacidade é
superior à de fitas cassetes e tem mais qualidade.
Como todo computador, um DVR é equipado com um processador, memória e sistema
operacional. O TiVo, por exemplo, usa uma versão de Linux.
Nos EUA, além do TiVo, ocupam uma boa fatia do mercado os DVRs ReplayTV
e UltimateTV.
O DVR funciona como receptor de TV digital e pode ser usado nas TVs de
alta-resolução. A maioria deles também está habilitada para instalação em
televisores analógicos. Mais do que isso, alguns modelos estão preparados para
gravar, inclusive, a TV convencional. Para isso, eles têm um conversor, que
transforma os sinais analógicos em dados digitais, que são gravados no disco rígido
e transformados novamente em sinais analógicos e, só então, enviados para a
TV.
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