Saiba mais sobre o vírus que atacou a rede do governo federal

JULIANA CARPANEZ
da Folha Online

O vírus Agobot, que atingiu o sistema central de processamento de dados do governo federal, tem centenas de variantes. O responsável por esse problema foi a variante AFQ da praga, que se aproveita de vulnerabilidades em algumas versões do sistema operacional Windows.

O código pode causar grande volume de tráfego na rede de uma empresa. As conseqüências podem ser lentidão --como aconteceu no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) -- ou até queda da rede.

Ataques desse tipo são conhecidos como DDoS (distributed denial of service): eles fazem com que o sistema fique fora do ar, pois recebe mais dados do que a sua capacidade suporta.

"A situação já está normalizada e seus resultados não causaram grandes problemas", afirma Fabio Picoli, gerente de novos negócios da Trend Micro, uma das empresas que protege o Serpro de vírus. De acordo com o especialista, a praga não formata discos rígidos ou rouba informações, mas seu potencial de incômodo é muito grande.

A correção para essa vulnerabilidade está disponível no site da Microsoft desde julho de 2003.

"É sempre importante atualizar as vacinas e baixar a correção mais recente para evitar ataques", lembra Picoli.

 

 
 

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