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Uso da etiqueta inteligente
preocupa 66% dos consumidores
da Folha Online
Cerca de 66% dos consumidores norte-americanos preocupam-se com o uso das
etiquetas inteligentes --também conhecidas como RFID--, porque essa ferramenta
pode facilitar a invasão da privacidade. A informação é de um relatório da
empresa de pesquisa BIGresearch.
Essa tecnologia identifica e monitora objetos por radiofreqüência, e funciona
como alternativa mais completa para o código de barras. Empresas como a FedEx
podem utilizá-la para controlar o trânsito de mercadorias, enquanto as redes
de supermercado calculam em segundos todo o valor da compra passada no caixa.
Seu uso pode estreitar a relação entre empresas e clientes, e aí entra a
preocupação com a privacidade. Com a etiqueta --que na realidade é um
microchip--, os setores de serviço podem, por exemplo, mandar notificações
para o cliente via celular lembrando que está na hora de fazer uma revisão
naquele produto comprado há anos.
O estudo, realizado em janeiro com 7.000 entrevistados, mostra que um 35,5%
deles já ouviram falar nesse tipo de tecnologia --em meados de 2004, eram
28,2%.
Entre as pessoas familiarizadas com o termo, os homens ganham: 50% deles
conhecem a tecnologia, contra 24,9% das mulheres. A confiança nas etiquetas
inteligentes também varia entre os sexos, pois mais mulheres do que homens
dizem não ter certeza sobre a eficácia da novidade (67,2% delas).
No total, menos da metade dos consumidores (44%) classificam a RFID, capaz de
armazenar grandes quantidades de dados, como uma "boa idéia".
"É provável que as pessoas se acostumem com essa nova tecnologia, criando
mecanismos para se protegerem contra invasão de privacidade", diz Linda
Stegeman, uma das responsáveis pela pesquisa, lembrando da criação dos
filtros anti-spam.
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