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O site de sua empresa é um carro sem direção?
Assunto recorrente: cliente desinformado faz concorrência para criação
do site da empresa e, atraído pelo preço, escolhe fornecedor sem
preparo. Aqui vai um recado para os dois.
É muito comum o designer perder concorrências para competidores que
se apresentam como especialistas, quando na realidade são micreiros
- conhecedores superficiais de um ou outro programa utilizado para
construir sites de forma amadora.
Além do despreparo técnico, são prestadores de serviços que geralmente
abandonam o cliente no primeiro obstáculo e o resultado é mais um site
de baixa qualidade à deriva e sem manutenção.
É obrigação do designer orientar o cliente no momento da concorrência
sobre a existência deste tipo de profissional. Há diferenças essenciais
entre o micreiro, digamos assim, e o designer. Este estuda anos, cursa
universidade, investe em cursos e livros, está atento ao mercado e à
evolução de sua profissão. Desenvolve conceitos e informações que
fazem a diferença entre um site inadequado e um site de sucesso.
O cuidado do designer profissional vai além do design. Ele valoriza, por
exemplo, estatísticas da internet que influenciam que rumo tomar na hora
de criar. Por outro lado, um amador não tem idéia do crescimento da
internet no ano, do volume de negócios que foram gerados e não tem
cuidados com itens que impactam o comportamento do usuário, como
arquitetura da informação ou teoria de cores.
Quem não conhece um designer de confiança, deve procurar alguém com
referências ou registro nas entidades de classe. Porque quando ficamos
doentes, vamos ao médico registrado no CRM e não em um curandeiro!
Falta informação ao cliente. Se ele pensa no preço, deveria considerar
que não adianta um site barato que não traz retorno, que está lá só
para constar e não possui, por exemplo, um painel de estatísticas de
visitas por cidade, estado, país e região, de modo a ser melhor
trabalhado nas futuras atualizações e ter analisado o comportamento do público
alvo.
O ditado é verdadeiro: o barato sai caro. Um site feito pelo
“sobrinho” não resolve. Na verdade pode prejudicar a empresa, que
mais tarde terá que refazer tudo, desta vez em bases mais profissionais.
É sempre importante lembrar que a formação dos jovens é falha quando
privilegia mais o aprendizado de programas e menos os conceitos. Quem faz
o site é o designer, não o computador. Aprender Dreamweaver e Flash sem
os conceitos do design é semelhante ao motorista capaz de pilotar um
automóvel, mas que dirige sem nenhuma noção das normas de trânsito e
sem saber para onde vai. E porquê vai.
Fonte: André Quiles - Webinsider -
www.webinsider.com.br
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