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Museu de
Bagdá vai renascer na Internet
O museu de Bagdá poderá ser novamente visitado, pelo menos de forma virtual.
Fechado desde 2003, quando o Iraque foi invadido pelas tropas norte-americanas e
britânicas, o museu virou alvo de pilhagens e teve cerca de 15 mil obras
roubadas - de um total de um milhão de relíquias arqueológicas, de acordo com
o jornal italiano La Repubblica.
Agora, um projeto desenvolvido
pelo Ministério do Exterior e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNR), ambos
da Itália, está tratando de salvar parte da história, e oferecê-la aos
interessados por meio da Internet. O resgate está sendo feito a partir de um
catálogo de 1975/76, último registro oficial encontrado. "Se trata de uma
intervenção fortemente simbólica, um gesto significativo para reforçar a
amizade entre os dois países", justificou o vice-presidente do CNR,
Roberto de Mattei. A Itália também enviou tropas para o Iraque.
Enquanto a normalidade não
volta ao país, os turistas "virtuais" poderão conferir as
relíquias, incluindo algumas desaparecidas, como a cabeça esculpida da Dama
Branca de Uruk, uma das grandes cidades da Suméria. A primeira fase do projeto
será concluída em 2006, com a apresentação das primeiras quatro salas em
versões digitais. O projeto espera incluir também obras saqueadas e
recuperadas. Itens do museu de Bagdá já foram encontrados em países como
Kwait, Japão e Estados Unidos, além da própria Itália.
Terra
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