Intel revela
novo logo em reformulação de marca
O slogan "Intel Inside" não será mais
usado. A maior fabricante mundial de chips abandonará o
logotipo que usa há 37 anos e sua conhecida mensagem. A
decisão faz parte de uma grande reformulação de marca que
enfatizará sua transição dos produtos para computadores para
o segmento de bens de consumo.
O logotipo
original da Intel, com a letra "e" em plano inferior, será
substituído por um símbolo de formato oval em torno do nome
da empresa. O slogan "leap ahead" ("salto à frente")
substituirá o "Intel inside", que despertou a atenção do
público para a gigante do Vale do Silício nos anos de 1990 e
a ajudou a construir a quinta marca do mundo em termos de
valor, avaliada em US$ 36 bilhões pela consultoria de marca
Interbrand.
A empresa
anunciou que embora o slogan "Intel inside" deva
desaparecer, um programa de marketing com esse nome será
mantido, para ajudar os fabricantes de computadores pessoais
a anunciar produtos que contenham chips da empresa.
O
presidente-executivo, Paul Otellini, deve revelar detalhes
da campanha durante a Consumer Electronics Show, em Las
Vegas, na semana que vem, que servirá de cenário ao
lançamento de diversos produtos novos, de players digitais
de música a luminárias integradas a roupas.
A Intel
está contando com o apetite dos consumidores por mídias
digitais e redes para estimular seus negócios, à medida que
o negócio de computadores pessoais se desacelera e a rival
Advanced Micro Design avança nos mercados de laptops e
servidores.
A
reformulação de marca também cria uma nova imagem para uma
mudança interna que vem se acelerando desde que Otellini
assumiu o comando do grupo, em maio. "Trata-se
essencialmente da expansão do legado de Otellini, ampliando
a estratégia de plataformas para englobar o marketing da
empresa como um todo", disse Eric Ross, analista da
ThinkEquity Partners
As
mudanças transferirão o foco da empresa em chips individuais
para "plataformas" que a ajudarão a integrar computadores e
mídias a redes digitais em residências, empresas e escolas.
Reuters
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