CES: carros, sexo e software
Até domingo, os expositores tentarão atrair o consumidor apostando em
multimídia e convergência, com dispositivos híbridos, como TVs com
gravador de vídeo digital, receptores de rádio via satélite que cabem no
bolso e marcam as músicas favoritas para compras online e aparelhos de
alta definição que mostram vídeos ou fotos de qualquer computador da
rede doméstica.
Quando as portas se abrirem, estará espalhada por uma área
equivalente a 28 campos de futebol uma gama estonteante de produtos
vindos de novas startups, de companhias da época do boom da Internet
recauchutadas e de empresas que estão há muito tempo neste mercado, como
Sony, Toshiba e Matsushita.
Com mais de 2,5 mil expositores e 130 mil profissionais participantes
esperados, as empresas demonstrarão seus mais recentes produtos
eletrônicos, na esperança de conquistar parte maior de um mercado que
movimenta US$ 122 bilhões ao ano.
Os dispositivos portáteis estão menores mas mais poderosos. Os
laptops têm bateria com duração cada vez maior. As TVs estão maiores,
mas mais baratas. E muitos dispositivos têm a habilidade de se conectar
à Internet, a uma rede doméstica ou qualquer outra com muito mais
facilidade.
No que se refere à utilidades domésticas, a Samsung vai mostrar uma
geladeira com quatro compartimentos conversíveis, que podem funcionar
como freezer ou refrigerador, dependendo das necessidades do usuário. A
LG vai lançar uma máquina com sistema de lavagem e secagem de roupas
cujo ciclo pode ser monitorado com um pequeno controle remoto. E muito
mais poderá ser visto.
AP