Estudo analisa grau de dependência em e-mails

da Folha Online

Cerca de 75% dos internautas são viciados no uso de e-mails, segundo uma pesquisa da empresa de segurança Symantec realizada na Europa, África e Oriente Médio. Além deste número geral, muitos usuários de mensagens eletrônicas podem ser divididos em quatro outros grupos: dependentes, tecnofóbicos, disciplinados e sobrecarregados.

Dos 1.700 entrevistados, 21% se encaixam na categoria de dependentes --aqueles que verificam suas mensagens eletrônicas compulsivamente e entram em pânico quando não podem fazê-lo. Estes usuários gastam 2,6 horas por dia com e-mails (mais do que qualquer outra categoria) e geralmente verificam sua caixa de entrada antes das 9 da manhã.

Por outro lado, 10% são "tecnofóbicos" em relação a esta ferramenta, usando-as apenas quando realmente necessário. O estudo classificou 49% dos participantes no grupo dos disciplinados. Eles são rigorosos sobre quando e onde usar a ferramenta, limitando seu acesso ao horário de expediente e locais de trabalho.

Já os sobrecarregados respondem por 6% do total --os internautas deste grupo são bombardeados por mensagens e têm dificuldades em lidar com esta situação. Nestes casos, muitos dos e-mails não são lidos e os usuários sentem angústia na hora de se conectar.

"O e-mail pode nos oferecer grandes benefícios e auxiliar nossa vida no trabalho, mas usuários precisam observar o modo como usam e a freqüência com que o acessam", afirma Lindsey Armstrong, vice-presidente da Symantec na EMEA (Europa, Oriente Médio e África, na sigla em inglês). " Funcionários precisam de auto-disciplina para gerenciar seus e-mails da maneira mais eficaz possível."

 
 

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