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Ano do Cachorro terá menos
conflitos, dizem
videntes
John Ruwitch
Esse pode ser um mundo cão, mas os conflitos devem diminuir no próximo
ano lunar, o Ano do Cachorro, disseram adivinhos chineses.
A economia mundial deve sair-se bem
apesar das rotações no ano lunar, que começa no dia 29 de janeiro. Mas,
se alguém estiver à procura de grandes lucros no mercado de ações, pode
estar buscando no lugar errado.
No Ano do Cão, é preciso estar alerta
para doenças envolvendo animais de criação e os pulmões, especialmente
para doenças vindas do Ocidente. Secas e incêndios também podem ser um
problema no período.
"Este ano será de guerras, desastres
naturais e conflitos internacionais menos severos se comparados com os
do ano passado", afirmou Raymond Lai, um mestre de feng shui, a arte
chinesa de viver em harmonia com o ambiente, usando elementos como
metal, madeira, água, fogo e terra para liberar as energias vitais.
As relações da China com o Japão devem
continuar a ser marcadas por problemas e a crise nuclear com a Coréia do
Norte pode não terminar, mas nenhuma das duas situações deve piorar,
afirmou Lai.
O ano passado foi turbulento porque os
elementos madeira e metal se chocaram. Este ano será caracterizado pela
combinação mais harmoniosa do fogo com a terra. "Vamos ver as coisas
voltarem ao normal e teremos um ano menos intenso", disse Lai.
Por outro lado, podemos testemunhar um
número maior de desastres relacionados com o clima e com a geologia do
que os registrados no Ano do Galo, disseram alguns videntes.
Um fator intrigante da equação
geopolítica é o fato de o presidente norte-americano, George W. Bush,
ter nascido em 1946 — um Ano do Cachorro.
DOGMATISMO
As pessoas nascidas em um Ano do
Cachorro correm o risco de ver suas tendências normais de lealdade e
vigilância transformadas em dogmatismo e paranóia.
Para Bush e para a mulher dele, Laura
(também nascida em um Ano do Cachorro), este ano será cheio de "debates
e ansiedade", afirmou a astróloga Shelly Wu, que trabalha na Califórnia.
"Eles vão ficar se preocupando com as
coisas", afirmou. "Não vamos ver qualquer tipo de desarmamento no curto
prazo no Iraque, especialmente em um Ano do Cachorro."
O mestre de feng shui Edwin Ma, que
trabalha em Hong Kong, prevê que os EUA terão uma vida de cão no próximo
ano lunar, considerado, favorável para a China.
"Enquanto a sorte dos EUA continuar a
enfraquecer-se em 2006, mais desastres e problemas imprevisíveis devem
acontecer", afirmou.
A economia da China continuará forte,
previu Ma.
O geomântico Yum Hung diz esperar
"grandes mudanças" no mundo da política chinesa com relação aos muitos
casos de corrupção.
Yum também previu que o vírus da
Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) pode regressar neste ano e que
podem aparecer outras doenças que afetam os pulmões e a respiração.
Reuters
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