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Fã garimpa
clipe no "Google dos vídeos" e turbina blog
Publicidade
da Folha Online
O site
YouTube tem grandes chances
de entrar na lista de favoritos dos internautas. Bem
atualizada, o grande atrativo de página com vídeos é a
variedade de conteúdo: eles vão de videoclipes a trechos de
seriados e filmes, passando por cenas do quadro "Banheira do
Gugu" e entrevista com a nutricionista Ruth Lemos (aquela do
sanduíche-íche). Melhor: tudo é gratuito.
De simples navegação e com diversas dicas para os usuários,
é fácil pensar no endereço com o Google dos vídeos --o
YouTube fica, inclusive, muito à frente do serviço de
imagens do
gigante das buscas.
Uma das principais vantagens do site é o fato de o
internauta não ter de baixar arquivos para vê-los em seus
PCs. Os vídeos são exibidos na tela do YouTube e podem
também ser colocados em blogs ou outras páginas --para isso,
basta copiar um código. As divulgações não ficam restrita a
conteúdo já conhecido, pois qualquer internauta cadastrado
pode colocar seus arquivos na página.
Aqueles que não sabem exatamente o que buscar encontram
sugestões em uma barra no topo da página. Ela classifica o
conteúdo como "Mais Recente", "Mais Vistos" e "Mais
Discutidos", entre outros. Além disso, quando seleciona um
vídeo, o usuário tem acesso à classificação do conteúdo (de
uma a cinco estrelas) e uma lista de conteúdo relacionado.
Por meio do YouTube, o fã dos Strokes acha, por exemplo, o
polêmico e censurado clipe dos "Strokes" para a música "Juicebox"
ou então o novo clipe de Madonna, "Sorry".
Em baixo da tela de exibição do clipe, há o endereço (URL)
direto do vídeo ou o código ("embeddable player") para ser
colado em blog ou site.
As ofertas levantam questionamentos sobre os direitos
autorais, já que o internauta pode acessar no YouTube e
oferecer em sua própria página conteúdo muitas vezes
protegido por este tipo de lei.
O YouTube foi criado em 2005 pelos mesmos fundadores da
companhia de pagamentos on-line PayPal --comprada em 2002
pelo site de comércio eletrônico eBay. Segundo o site USA
Today, a página diz exibir 2 milhões de vídeos por dia.
No ano passado, ela recebeu investimento de US$ 3,5 milhões
da Sequoia Capital. Além disso, o site também fatura com os
links patrocinados --modelo de negócios responsável pelo
faturamento do Google.
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