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Mundo virtual expõe dados reais de
usuários
O Second Life, site cada vez mais popular onde centenas de milhares de
pessoas vivem vidas de fantasia online, sofreu um problema de segurança
que causou exposição de dados reais de seus usuários. A Linden Lab,
empresa responsável pelo Second Life, informou em comunicado enviado no
final de semana a seus 650 mil usuários que o banco de dados do grupo,
incluindo nomes, endereços, senhas e alguns dados sobre cartões de
crédito, foi comprometido.
Todos os usuários ¿ ou residentes, no
jargão usado pelo Second Life ¿ terão de solicitar novas senhas. Cerca
de 286 mil residentes usaram o site nos últimos 60 dias, de acordo com a
contagem oferecida na página inicial do site, em www.secondlife.com.
"Embora compreendamos que isso possa
ser um inconveniente para os usuários, acreditamos que seja o curso de
ação mais seguro", disse Cory Ondrejka, vice-presidente de tecnologia da
Linden Lab, na mensagem aos clientes do Second Life.
O site oferece um mundo virtual na Web
criado com software tridimensional e que possui personagens de animação
que os usuários escolhem e desenvolvem em interações com outros
participantes. Os usuários compram e vendem terrenos virtuais, e criam
empresas usando uma moeda fictícia chamada "dólar Linden", que pode ser
trocada por dinheiro real.
Posicionado na fronteira entre um jogo
para múltiplos participantes e uma companhia online, o site conquistou
popularidade suficiente para atrair empresas de grande porte como a
Coca-Cola e a Wells Fargo, além de arquitetos, escritores e músicos,
todos os quais criaram versões virtuais de seus empreendimentos ou
personas no Second Life.
A cadeia de varejo American Apparel
criou uma empresa que vende roupas aos personagens que os usuários do
Second Life criam para se representar no mundo online. Músicos como o
Duran Duran e Suzanne Vega já fizeram shows virtuais no site.
Reuters
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