|
Nova
geração de baterias será realidade em 10 anos
A preocupação com a explosão de baterias de computador pode estar
aumentando, mas fontes alternativas de energia para aparelhos como
laptops, players de música e celulares devem demorar até 10 anos para
surgir.
Sony, Matsushita Electric Industrial,
Hitachi, Toshiba e MTI Micro Fuel Cells estão entre as empresas que
integram a corrida pelo desenvolvimento de células combustíveis, que
produziriam eletricidade usando um suprimento externo de combustível, em
oposição à capacidade interna de armazenagem oferecida por uma bateria.
As companhias lideram o esforço para
produzir sistemas de energia mais eficientes e acompanhar as mudanças
revolucionárias promovidas nos produtos eletrônicos.
Os laptops, que no passado eram usados
primordialmente para produzir documentos e planilhas, agora servem como
centrais para tarefas com uso elevado de energia, como
videoconferências, hospedagem de sites ou jogos interativos.
Ao mesmo tempo, os consumidores começam
a assistir a filmes de longa metragem em aparelhos de bolso, ou a
programas de TV em seus celulares. "Não existe nada, no curto prazo,
capaz de satisfazer todos os requerimentos que uma bateria tem de
atender. Ela precisa ser leve, pequena, ter grande durabilidade e
oferecer relativa segurança", disse Stephen Baker, analista do NPD Group.
"Ainda não foi desenvolvida uma combinação de produtos químicos que seja
capaz de satisfazer a todas essas exigências."
A tecnologia predominante para acionar
os aparelhos portáteis é a de baterias de lítio-íon, que os
especialistas consideram relativamente segura, apesar das ordens de
recolhimento de seis milhões de unidades desse tipo de bateria para
laptops divulgadas no mês passado pela Dell e Apple Computer
Em ambos os casos, as baterias foram
produzidas pela Sony, e a ordem de recolhê-las foi motivada pelo medo de
que se superaqueçam e possam se incendiar.
Este mês, a Matsushita, mais conhecida
por sua marca Panasonic, recolheu seis mil baterias de computador pelo
mesmo motivo. Tudo isso se segue a alertas passados quanto às baterias
de lítio-íon, como a ordem da Kyocera para o recolhimento de um milhão
de baterias de celulares devido a problemas de superaquecimento.
Reuters
|