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Robô artista integrará coleção de museu em Nova York
da France Presse, em Lisboa
Um robô desenvolvido por um artista português e que é capaz de
pintar suas próprias telas está em exposição nesta semana, em
Lisboa, antes de se tornar parte da coleção permanente do Museu
Americano de História Natural de Nova York, no próximo mês.
O robô totalmente autônomo, apelidado de RAP (sigla para Robotic
Action Painter), usa um algoritmo de inteligência artificial
para pintar e determina quando o trabalho está pronto com a
ajuda de um sistema de reconhecimento de padrões. Ele, então,
deixa sua assinatura no canto direito inferior da tela.
"Obviamente, quando dizemos que um robô cria trabalhos de arte,
estamos questionando o conceito de arte, que até agora era algo
criado exclusivamente por humanos", disse a jornalistas o
artista Leonel Moura, 58.
O robô, assim como vários trabalhos seus, estarão à mostra até
sexta-feira na entrada da sede, em Lisboa, do banco estatal
português Caixa Geral de Depósitos.
A partir de 10 de outubro, o robô artista se mudará para o Museu
de História Natural, um dos maiores ícones culturais de Nova
York, visitado por milhões de pessoas de todo o mundo a cada
ano.
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