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Laptop de US$ 100 é exibido em São
Paulo
da Folha de S.Paulo
Apesar de ainda ter obstáculos consideráveis para tornar-se uma
realidade, o projeto 2B1, que ficou conhecido como o Laptop de
US$ 100, mostra sinais de evolução.
Na última sexta, em uma sala da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, algumas das primeiras unidades
experimentais do portátil foram avaliadas por seu futuro
público-alvo: usuários com idades que variam entre os seis e os
12 anos.
A criançada elegeu como principais atrações do 2B1 a webcam e o
programa Tam Tam, que simula o som de instrumentos musicais, mas
havia uma série de recursos inacabados ou inoperantes.
O mais preocupante deles era a falta de bateria. Até agora os
criadores do projeto não definiram o modelo de alimentação que
tornará o 2B1 viável em relação ao preço e desempenho.
O idealizador do projeto, Nicholas Negroponte, do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts, já assumiu que a meta dos US$ 100
pode não ser alcançada. Nos protótipos avaliados pela USP, as
telas dos laptops mostravam imagens com definição de até
1.024x768 pixels, conforto que deverá custar caro para ser
produzido.
A lentidão do sistema, que leva cerca de dois minutos para ser
iniciado, é outro entrave. Para Roseli Lopes, uma das
profissionais da USP que avalia o 2B1, o projeto é o "embrião de
uma revolução". De fato, os protótipos apresentam conceitos
inovadores para os estudantes de baixa renda. A tela do portátil
gira 360 e fecha, transformando o 2B1 em um caderno digital
bastante leve, controlado por botões que lembram um videogame.
Coisa nossa
Não por acaso, o teclado dos protótipos do 2B1 já vinham com o
botão de cedilha em seus teclados. O Brasil é um dos países que
mais apóia a iniciativa do MIT.
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