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Aluno suspenso por publicar vídeo processa escola
Um estudante norte-americano, considerado
brilhante, processou sua escola secundária depois de ter sido suspenso
por 40 dias. A suspensão foi em represália a um vídeo satírico sobre uma
professora, publicado pelo aluno no YouTube.
De acordo com o jornal Seattle Post-Intelligencer, o vídeo
mostra a senhora Joyce Mong, uma professora de inglês, em seu dia-a-dia.
Os hábitos de higiene, organização e a didática da professora são
enfatizados e, segundo Gregory Requa, o aluno cineasta, são os piores
possíveis. Requa foi suspenso por 40 dias depois que a diretoria do
colégio tomou conhecimento do vídeo. Agora, ele pede na justiça o
relaxamento da suspensão alegando ter direito à liberdade de expressão
garantido pela Primeira Emenda da constituição norte-americana.
A escola, entretanto, se defende. "O aluno não foi suspenso por
criticar a professora em público", diz Charles Lind, advogado da
instituição. "Em vez disso, ele foi punido por atrapalhar a aula e
distrair a atenção dos colegas com danças e gestos desrespeitosos para
com a mestra".
A filmagem ocorreu com uma câmera escondida e sem autorização. Apesar
de todas as implicações estudantis e da suposta validade dos argumentos
da escola e do aluno, qualquer veredicto neste caso pode ter
conseqüências inesperadas no tocante às leis de liberdade de expressão
online.
O caso também foi publicado no site da rede de televisão NorthWest
Cable News, de Seattle. O vídeo pode ser assistido pelo atalho
dtmurl.com/aja.
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