TRANCOSO - O Second Life e os mundos
virtuais da web 3D agitaram as
discussões desta quarta no INFO CIO
Meeting, em Trancoso, na Bahia.
O volume de operações de câmbio
realizadas no Second Life já chega a 7
milhões de dólares por mês, de acordo
com os números apresentados hoje na
paletra de Emiliano de Castro, diretor
de marketing do Second Life Brasil. A
movimentação mensal de dinheiro no
ambiente virtual é de 14 milhões de
dólares. E o território virtual soma uma
área de 700 quilômetros quadrados.
Castro mostrou aos cerca de 80 CIOs
participantes do evento como as empresas
têm usado o Second Life para fazer
negócios e promover suas marcas. Ele
encerrou a apresentação mostrando um
clipe da banda Babado Novo, que mistura
cenas reais com o ambiente virtual.
Carlos Seabra, diretor de teccnologia
e projetos do IPSO (Instituto de
Pesquisas e Projetos Sociais e
Tecnológicos), foi o convidado do talk
show comandado por Katia Militello,
diretora de redação da revista Info
CORPORATE. Ele falou sobre a internet 3D
e os desafios da interatividade.
"As empresas ainda delegam muito a
sua participação em ambientes como o
Second Life. Não adiantar construir um
prédio e deixar lá", afirmou. Segundo
ele, o Second Life e a web 3D podem
virar um novo tipo de sistema
operacional, transformando a forma como
as pessoas interagem. E haveria uma
bolha em torno do Second Life, a exemplo
do que aconteceu com a bolha da
internet? Segundo ele, sim, mas ainda é
cedo para dizer o que vai sobreviver ou
não. "Quando as bolhas explodem, ainda
sobram coisas por trás delas", disse.