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Impostômetro alcança R$ 100 bi em
2008 no Carnaval
O Impostômetro, idealizado pela
Associação Comercial de São Paulo (ACSP), alcançará na terça-feira de Carnaval,
os primeiros R$ 100 bilhões em impostos municipais, estaduais e federais pagos
pelos brasileiros desde 1º de janeiro deste ano. Em 2007 este valor foi
alcançado cinco dias mais tarde, em 10 de fevereiro, enquanto em 2006, foi no
dia 12 de fevereiro.
Segundo o presidente da entidade, Alencar Burti, a antecipação dos dias para
alcançar o mesmo valor dos anos anteriores confirma que a arrecadação de
impostos só tem crescido nos últimos anos. "Precisamos que o governo diminua os
gastos e utilize melhor o dinheiro que arrecada. O importante é que seja feito o
óbvio: um ajuste nas contas públicas, a simplificação do sistema tributário e a
redução da burocracia, sem falar na necessidade de agilizar os investimentos em
infra-estrutura".
Desde abril de 2005 o Impostômetro mostra a arrecadação de impostos. No último
dia de 2007 o painel marcou R$ 921 bilhões, em 2006 totalizou R$ 812,7 bilhões e
em 2005, R$ 731,8 bilhões.
O levantamento da ACSP mostra também que os impostos incidentes nos produtos de
carnaval é alto. Latinhas de espuma e colares havaianos são os itens mais
tributados: 47% do preço da venda. No preço do ingresso, os impostos consomem
42,05%, no biquíni com lantejoulas, 43,39%; na máscara com lantejoulas, 43,91%;
na máscara de plástico, 45,13%; na buzina a gás, 46,79%; e nos preservativos,
19,95%. Já no preço de um pacote com hotel, van e ingresso, o percentual é de
37,48%.
Redação Terra
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