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Analistas: Microsoft deve comprar
Yahoo sem elevar preço
A oferta da Microsoft pelo Yahoo
provavelmente vai prosperar, mas talvez não represente o melhor uso do amplo
caixa da empresa, segundo analistas ouvidos pela Reuters.
O impasse entre
Microsoft e Yahoo já se estende há seis semanas, desde que a maior fabricante de
softwares do mundo anunciou publicamente sua proposta. O Yahoo rejeitou a
proposta, que em valores atuais o avaliaria em US$ 41,4 bilhões, alegando que o
valor da oferta estava "seriamente subestimada".
A pesquisa da Reuters constatou que as corretoras de Wall Street que acompanham
quaisquer das empresas continuam convencidas de que a Microsoft conseguirá a
aquisição. Todos os oito analistas da Microsoft e 14 dos 15 analistas do Yahoo
consultados consideram que a Microsoft conseguirá seu intento.
"As opções do Yahoo estão se tornando mais limitadas, e isso faz com que a
oferta da Microsoft pareça melhor", disse Andy Miedler, analista da Edward
Jones, que recomenda manutenção das ações da Microsoft.
Das 21 corretoras que responderam, sete têm analistas que acompanham ambas as
empresas, e os votos destes foram contados em separado. No total, 33 analistas
acompanham o Yahoo, no momento, e 40 acompanham a Microsoft.
Os analistas de três instituições (Morgan Stanley, Goldman Sachs e Lehman
Brothers) não podem publicar opiniões sobre a fusão porque estão trabalhando ou
para a Microsoft ou para o Yahoo na possível transação.
Existe desacordo, porém, sobre a necessidade de a Microsoft elevar sua oferta,
que envolve pagamento em ações e em dinheiro, para garantir o sucesso.
A maioria dos analistas considera que a empresa não precisa elevar a oferta além
dos atuais US$ 31 por ação, ainda que alguns argumentem que a oferta deveria ser
feita integralmente em dinheiro.
Reuters
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