Reuters
WASHINGTON - Nos aeroportos e
imigração, turistas podem ter
seus laptops apreendidos sem
explicações.
A informação é do jornal
Washington Post na edição de
sexta-feira.
Segundo o Departamento de
Segurança Interna, a apreensão
pode ser feito mesmo que não
haja suspeita de crime, segundo
o jornal, que diz ter consultado
as políticas oficializadas em 16
de julho por duas agências do
órgão.
Os agentes podem compartilhar
o conteúdo dos computadores
apreendidos com outras agências
e entidades privadas para
descrever os arquivos e por
outras razões, informou o
jornal.
As autoridades do
Departamento de Segurança
Interna disseram que as
políticas se aplicam a qualquer
pessoa que entrar no país,
inclusive cidadãos
norte-americanos, e servem para
prevenir o terrorismo.
As medidas já são
implementadas há algum tempo,
mas somente foram oficializadas
em julho, apesar da pressão de
grupos em defesa das liberdades
civis e relacionados a viagens
de negócios. Os grupos criticam
o número crescente de laptops,
celulares e outros aparelhos
digitais tomados de turistas
estrangeiros.
A política se aplica a discos
rígidos, pen drives, celulares,
iPods, pagers e fitas de vídeo e
áudio -- assim como livros,
panfletos e outros materiais
impressos, segundo a reportagem.
As políticas exigem que os
agentes federais tomem medidas
para proteger informações e
material sigiloso de advogados e
seus clientes. E estipulam que
qualquer cópia dos dados devem
ser destruídas assim que a
análise for concluída, já que
não há razão para manter os
arquivos.