NOVA YORK - Um a cada cinco
empregadores diz fuçar rede social
de candidato para decidir
contratação, diz pesquisa.
Currículos impressos no papel
podem se tornar obsoletos em um
futuro próximo, já que um em cada
cinco responsáveis por contratar
funcionários afirmaram que preferem
investigar candidatos por redes
sociais – e um terço deles desistir
dos candidatos após checar o que
está publicado nos sites.
Uma pesquisa feita pelo
CareerBuilder.com com 3.169
executivos que selecionam candidatos
a vagas de emprego revelou que 22%
deles fazem triagem de funcionários
em potencial por meio da análise de
perfis de redes sociais; em 2006, a
porcentagem era de 11%.
Outros 9% disseram que ainda não
fazem isso, mas pretendem começar em
breve.
De acordo com a pesquisa, 34%
daqueles que investigam candidatos
na internet encontram conteúdos que
os obrigam a desistir de contratar a
pessoa.
Para 41% desses entrevistados, as
informações que mais os levam a
desprezar o candidato são as
relacionadas a consumo exagerado de
bebidas alcoólicas e uso de drogas.
Fotos e informações inapropriadas
e provocativas são o segundo tópico
que mais desagrada.
Candidatos também são
desqualificados por demonstrarem
poucas habilidades de comunicação e
tendências a comportamentos
preconceituosos, mentirem a respeito
de qualificações e adotarem nomes
nos perfis que não são adequados ao
ambiente profissional.