Felipe Zmoginski, de INFO Online
SÃO PAULO - Entre todas as sessões eleitorais, de todos os colégios e cidades do Brasil, só em uma não foi possível votar de modo eletrônico.
Em todas as cidades do Brasil em que houve segundo turno, a Justiça Eleitoral usou urnas eletrônicas para coletar votos. Em várias localidades, as urnas falharam, mas foram prontamente substituídas por urnas reservas.
No total, 486 urnas reversas foram usadas no país, a maior parte delas na cidade de São Paulo, maior município em número de eleitores do país.
O objetivo de ter uma eleição 100% eletrônica, no entanto, não foi atingido porque uma única urna, num colégio no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro, falhou.
No local, havia duas urnas reservas, mas ambas falharam também. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio, a falha na urna inicialmente usada ocorreu num chip que grava os votos dos eleitores.
Já as duas urnas substitutas não funcionaram corretamente quando os técnicos da Justiça tentaram conectá-las à rede do TRE-RJ. Nesta localidade, então, foi usada uma urna de lona.
O TRE fluminense admitiu que alguns votos eletrônicos foram perdidos em função da falha, o que não altera o resultado final das eleições. O número de votos perdidos é suficiente para alterar a vitória de Eduardo Paes (PMDB) sobre Fernando Gabeira (PV).