Guilherme Pavarin, de INFO Online

A previsão foi feita por Arash Amel, analista da companhia de pesquisa de negócios Screen Digest, que diz que ambos os sites irão gerar US$ 180 milhões nos Estados Unidos, ano que vem.

Se a audiência de ambos for comparada, não há chance para o Hulu, que ainda não teve versão lançada fora dos EUA. Somente em setembro, o YouTube teve 83 milhões de visitas, contra 6 milhões da concorrente.

Mesmo com a diferença gritante, Hulu irá gerar a generosa soma de US$ 70 milhões até o fim do ano, enquanto, no mesmo período, o publicador de vídeos do Google ganhará US$ 100 milhões. Dadas as proporções, o site de menor audiência tem melhor imagem para vender anúncios.

A explicação dada pelo analista é simples: o YouTube tem um conteúdo amador, que não atrai as empresas de grande porte a fazerem tantos investimentos. Hulu, por sua vez, possui contratos com as maiores redes de TV americanas, que disponibilizam gratuitamente diversas séries e shows via streaming no site.

Em resposta ao salto da popularidade do novo fenômeno, o YouTube vem avançando sobre Hollywood, tentando conseguir novas parcerias, como aconteceu com os estúdios de cinema MGM e a rede CBS.

Metade da receita do site do Google provém dos Estados Unidos. É bom eles provarem que as fichas apostadas de US$1,65 bilhão tenha valido a pena. Ou o Hulu chegará ao resto do mundo com força total. Por enquanto, nós brasileiros não conseguimos visualizar o conteúdo do site, infelizmente.