Baughman experimentou com a tecnologia
até chegar a um prtótipo feito com
nantubos alinhados verticalmente que
respondem à eletricidade.
Os músculos
artificiais criados por ele se contraem
e expandem com tremenda velocidade,
tornando-se extremamente rígidos.
Segundo John Madden, da University of
British Columbia, que observou os
experimentos, o músculo criado pelos
colegas se comporta como diamante em um
sentido, mas também como borracha, no
outro.
O princípio por trás do efeito é o de
que os nanotubos de carbono tendem a se
repelir ou se atrair mediante uma carga
elétrica, dependendo da sua
configuração.
Enquanto o músculo humano se contrai
a uma taxa máxima de 10% por segundo, os
seus nanotubos se contraem a 40.000% por
segundo.
Mas por enquanto as pesquisas de
Baughman não levarão à criação de
super-heróis com músculos de aço. A
primeira aplicação para tecnologia deve
ser em módulos de células solares mais
eficientes, com nanotubos usados para
criar os arranjos mais adequados para
captar a luz.
As descobertas do cientista foram
publicadas na última edição da revista
Science. Vídeos no
canal da Wired mostram como a
tecnologia funciona.