Arthur Firstenberg, 59 anos e militante ativo contra a proliferação das redes de internet sem fio em prédios públicos na sua cidade, alega que ficou sem casa devido à recusa de sua vizinha em desligar os aparelhos, segundo informa o site TMC News.
Devido às ações da vizinha, Firstenberg foi obrigado a se mudar temporariamente para a casa de amigos ou para seu próprio carro, segundo um documento apresentado nesta semana junto ao Tribunal Distrital de Santa Fé pela sua advogada. Segundo o depoimento de Firstenberg, a vizinha sabe sobre sua sensibilidade extrema a correntes eletromagnéticas desde maio de 2008, quando trabalhou com ele.
Os problemas entre os dois começaram quando, em outubro de 2008, Raphaela Monribot decidiu alugar um apartamento ao lado do de Firstenberg. O homem alega que a vizinha utiliza rede wireless, computadores, luzes fosforescentes e um iPhone que fica ligado 24h por dia e que estes equipamentos afetam diretamente o seu estado de saúde.
Diversos boletins médicos que acompanham o processo judicial explicam que Firstenberg começou a sentir os primeiros sintomas da doença, como dores de estômago e perdas de memória, quando estudava medicina na Universidade da Califórnia, em 1980. Desde então, vários médicos o diagnosticaram como um paciente extremamente sensível às radiações químicas e eletromagnéticas.