O setor de música sofreu problemas com a pirataria nos últimos 10 anos e vem procurando desenvolver novas ofertas a fim de atrair consumidores que adquiram música em sites legítimos, em lugar de obtê-la de forma ilegal.
Gravadoras, bandas e grupos de varejo também poderiam enviar atualizações ao arquivo a cada vez que tivessem novidades a anunciar, como datas de futuras turnês, novas entrevistas ou atualizações de páginas de redes sociais.
O usuário receberia tanta ou tão pouca informação quanto desejasse, sempre que se conectasse à internet. Mas quem baixasse o arquivo ilegalmente ouviria apenas um ruído de estática e não receberia quaisquer atualizações.
A BACH Technology, grupo proponente do MusicDNA, diz que está em busca de parcerias com companhias de varejo, gravadoras, detentores de direitos autorais e empresas de tecnologia, e que está disposta a fornecer a tecnologia para que terceiros a empreguem sob suas marcas.
A BACH está instalada na Noruega, Alemanha e China, e tem como parceiro o Fraunhofer Institute for Digital Media Technology, da Alemanha.
"Estamos recebendo bons retornos, e o fato de que desejemos incluir a todos nisso, sem competir contra eles, ajuda", disse o CEO Stefan Kohlmeyer à Reuters.
Os arquivos de música poderão ser executados em qualquer player de MP3, entre os quais o Apple iPod. O music player ou a biblioteca online de música também podem ser adaptados para atender às necessidades do usuário, por exemplo pela integração a redes sociais existentes.