Buscando soluções mais facilmente aplicáveis
em emergências, pesquisadores do MIT desenvolvem unidades
portáteis recarregáveis com luz do sol ou baterias que, além
de remover o sal, eliminariam 99% de contaminantes, vírus e
bactérias.
Atualmente, uma das principais formas de remover o sal é a chamada osmose reversa, que usa membranas como filtro e que exige bombas grandes para manter as altas pressões necessárias. Este novo sistema, no entanto, repele sal e micróbios da água de forma eletrostática, graças à membrana chamada “íon-seletiva” do sistema.
Tudo funciona em escala microscópica, com métodos de fabricação similares aos chips, porém utilizando produtos como o silicone. Cada dispositivo só conseguiria limpar quantidades diminutas de água, mas um grande número deles poderia produzir 15 litros potáveis por hora - seria necessário aglomerar 1.600 desses “chips”.
Nos testes, os pesquisadores conseguiram remover 99% do sal e de contaminantes. A quantidade de energia necessária ainda é alta, comparável á da osmose reversa, porém ele possui a vantagem de produzir dessalinização em qualquer escala. O MIT acredita que, com aperfeiçoamento, ele chegue a consumir somente a energia de uma lâmpada convencional.
Os pesquisadores acreditam que deva levar dois anos para lançá-lo no mercado.