Dr Lakhmir Chawla, da Universidade George
Washington, nos Estados Unidos, notou a existência de um
aumento na atividade cerebral dos pacientes pouco antes
deles falecerem – o que é causado pela liberação de energia
do cérebro quando ele fica sem oxigênio.
Em um trabalho publicado no Journal of Palliative Medicine, o médico defende que essas sensações têm uma explicação biológica ao invés de mística ou metafísica.
Em um estudo conduzido no hospital da universidade, Dr Chawla e sua equipe usaram um eletroencefalograma para monitorar pacientes. O objetivo inicial da pesquisa era observar se os pacientes que sofriam de doenças terminais, como câncer, ou problemas crônicos, por exemplo, no coração, estavam suficientemente sedados para não sentirem dor.
No entanto, o aparelho constatou que momentos antes da morte os pacientes passavam por uma explosão de atividade no cérebro que durava de 30 segundos a três minutos. A atividade era similar à de pessoas completamente conscientes, mesmo que os pacientes parecessem adormecidos e não tivessem pulso. Pouco depois do aumento, eles foram declarados mortos.
Os médicos acreditam que, com a saída do sangue e a diminuição dos níveis de oxigênio, as células disparam um último impulso elétrico. Ele começa em uma parte do cérebro e se espalha em cascata, gerando uma rajada de atividade cerebral pouco antes da morte. Caso alguém passe por essa experiência mas acabe sobrevivendo, isso poderia explicar as experiências conhecidas como “quase morte” – como flutuar sobre o corpo, enxergar uma luz, ouvir coisas, etc...