Normalmente, estes animais evitam a luz. No entanto, para as larvas modificadas, a luz azul simula o cheiro presente em frutas podres, o que as atrai.
A ativação foi feita em um único neurônio receptor (entre os 28 neurônios olfativos existentes nas larvas).
Em outras palavras, os cientistas fizeram com que células que normalmente detectam cheiros reagissem ao estímulo da luz e enviassem um sinal ao cérebro. Dessa forma, as larvas reagiam à luminosidade com a sensação de que estavam sentindo um cheiro bom.
Na verdade, os cientistas puderam fazer as duas coisas: ativar tanto células que normalmente detectam odores ruins e causam uma reação negativa, como células que sentes odores agradáveis, como banana, açúcar, etc. Os neurônios ativados enviam um sinal elétrico se estimulados com a luz azul a um comprimento de onda de 480 nm. Assim, a larva tem a impressão que percebe odores pela luz.
Isso faz com que elas sejam atraídas para a luminosidade, enquanto larvas normais se afastariam dela.
O próximo passo é testar em Drosophilas adultas. A pesquisa, que visa mapear melhro as ligações neurais, foi publicada na “Frontiers in Neuroscience Behavior.”