De acordo com o site The Register, o executivo disse ainda que o novo software pode fazer história, por causa do amplo suporte a HTML5, como vídeos, áudio e gráficos 2D, além de fontes incorporadas por meio do Open Web Font Format.
Além disso, Turner frisou as novas funções que garantiriam maior desempenho e segurança, bem como a utilização de um codec de vídeo de código aberto, criado originalmente pelo Google, chamado WebM e outro de código proprietário nomeado H.264, que foi desenvolvido pela Microsoft, Apple e algumas outras companhias e é mais "amigável" em relação à proteção de conteúdo (DRM).
Segundo o site ZDNet, o H.264 já virá configurado no Internet Explorer 9, enquanto o WebM precisará ser baixado e instalado manualmente.
O Chakra, novo engine de scripts, utiliza o hardware do computador (ou servidor) para aumentar o desempenho na navegação. A novidade promete deixar o browser até 50 milissegundos mais rápido que o Safari, Opera e Chrome, de acordo com a SunSpider, uma ferramenta de análise de desempenho de scripts.
Pode não parecer muito, mas hoje há uma verdadeira batalha para se provar qual navegador é o mais rápido. Em teoria, neste quesito o IE9 promete superar seus adversários.
O beta virá 19 meses após o lançamento do IE8, que vem ganhando espaço lentamente. Mas não chega perto da evolução que a versão anterior, o Internet Explorer 7, alcançou.
Números da Microsoft apontam que o IE7 quebrou recordes de utilização em ambiente Windows. Seu antecessor, o IE6, também é recordista, mas em outra prova: a de permanência, tendo ficado entre os mais usados praticamente durante todos os quase dez anos em que o Windows XP ainda tinha suporte e atualização.
Para a gigante da indústria do software, o IE é estrategicamente importante, por, teoricamente, garantir tráfego ao Bing e suas ferramentas online, que vêm pré-programadas. Para usar outras ferramentas, é preciso intervenção do usuário e, como a vasta maioria dos utilizadores de Windows é de não-técnicos, isso quase nunca acontece.
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