Reuters
"Estamos pedindo a eles que
façam a coisa certa", disse o porta-voz do Pentágono, Geoff
Morrell, ao requerer que o WikiLeaks entregue os documentos
e apague as informações que estão na Internet.
Ele pediu ao site, que causou alvoroço quando publicou no mês passado mais de 70.000 documentos sobre a guerra, que retire-os do ar.
Morrell afirmou ainda que a publicação das informações secretas, que incluem nomes de informantes afegãos, já havia causado problemas e que a tentativa de se retirar permanentemente os documentos da Internet é uma forma de tentar minimizar as consequências.
Ele disse que cerca de 80 agentes de inteligência do governo norte-americano estavam apurando os 70.000 documentos que já foram divulgados e notificando governos estrangeiros e cidadãos do Afeganistão que podem estar em risco.
Na semana passada, o chefe do Estado Maior dos EUA, almirante Mike Mullen, disse que o WikiLeaks seria responsabilizado pelas eventuais mortes de militares norte-americanos e afegãos expostos pelos documentos.
O vazamento é uma das maiorias brechas na segurança dos EUA em todos os tempos.