As novas cédulas, apresentadas no início deste ano, trazem novidades como recursos de segurança contra falsificação e a diferença de tamanho entre as aquelas de valores diferentes. Os animais representados nas atuais cédulas continuarão nas notas novas, mas os desenhos serão diferentes.
“A Casa da Moeda implantou os equipamentos mais modernos que temos para impressão de papel-moeda. Isso é importante porque sabemos que há muita falsificação. Se você não faz um produto sofisticado, ele pode ser falsificado. E esse novo produto [as cédulas] é à prova de falsificação. É claro que os falsários sempre são criativos, mas eles vão demorar muito tempo para superar a qualidade tecnológica dessas notas”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que participou da inauguração das máquinas na Casa da Moeda, hoje, no Rio de Janeiro.
Segundo o diretor administrativo do Banco Central, Anthero Meireles, a ideia é colocar em circulação, inicialmente, as notas de R$ 50 e R$ 100. “As notas começaram a ser impressas hoje. Agora, o Banco Central vai começar a receber essas novas cédulas. Tem que montar um estoque para fazer a distribuição em todo o país. Os bancos também têm um trabalho para adaptar seus caixas eletrônicos. Estimamos que, a partir de novembro, essas notas estejam circulando e as pessoas comecem a ter contato com essas cédulas.”
Meireles afirmou que as notas atuais continuarão valendo, juntamente com as novas cédulas. A expectativa é completar a substituição no prazo de dois a três anos. Ele disse, ainda, que o Banco Central ainda não se decidiu se a nota de R$ 1, retirada de circulação há alguns anos, voltará a circular com a nova família de cédulas.