A Comissão Federal de Comunicações (FCC) vem pressionando companhias de telefonia, TV a cabo e internet nos últimos meses para que cheguem a um acordo sobre a chamada "neutralidade da rede" - que se trata do debate sobre se provedoras devem ou não dar tratamento preferencial para conteúdo que pague para ser transmitido mais rapidamente.
Empresas de banda larga e internet já se reuniram várias vezes nos últimos meses para discutir um acordo sobre como lidar com o tráfego de dados tanto em redes domésticas quanto em redes móveis.
Mas as conversas não geraram um compromisso devido a divergências em relação ao tratamento dado a redes banda larga sem fio, especialmente. Isso se refere à rapidez com que aparelhos como o BlackBerry, da Research in Motion (RIM), ou o iPhone, da Apple, recebem ou baixam vídeos e outros dados da internet.
Ao invés de impor uma regulamentação mais rigorosa, algo que as provedoras resistem, o presidente da FCC, Julius Genachowski, optou por adiar a decisão para que a questão possa ser mais discutida pelo público.
Ele quer saber qual será o impacto para empresas e consumidores se aparelhos móveis forem tratados de forma diferente que redes domésticas pela legislação."Progredimos bastante no último ano - mas ainda há muito trabalho a fazer", afirmou.
Reuters