A inteligência artificial ganhou aplicações até mesmo na
pecuária brasileira. Uma pesquisa da Faculdade de Zootecnia
e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP)
usa um sistema de inteligência artificial, as redes neurais
artificiais, para identificar padrões geométricos nos
focinhos de bovinos da raça nelore.
Depois de tratadas no
CorelDraw, as imagens de cada animal são analisadas por um
software. O programa detecta qual delas corresponde a cada
bovino e aprende a corrigir seus erros com o tempo. Como
hoje o gado é identificado por brincos, fáceis de serem
perdidos, o novo sistema é mais seguro.
"As imagens podem ser captadas rapidamente, enquanto os
animais passam por um corredor. Em cerca de dois anos,
teremos o primeiro protótipo de um leitor biométrico de
focinho, que também pode ser móvel", afirma a zootecnista
Carolina Gimenez, autora do trabalho juntamente com o
bioengenheiro Ernane Xavier.