O resultado disso é que, hoje, as
construções novas do Japão têm
tecnologias que vão desde a fundação
ao acabamento. Os prédios, por
exemplo, têm uma espécie de
suspensão – equipada com molas –
para absorver os impactos causados
pela movimentação das placas
tectônicas.
Os edifícios maiores,
inclusive, contam com amortecedores
nas colunas entre os andares. Eles
amenizam a tensão causada nas
estruturas pela movimentação
resultante das vibrações dos
terremotos. Nos arranha-céus é
utilizada uma enorme esfera de aço
que age como contrapeso. Localizada
na parte superior da construção, ela
se move sempre em sentido contrário
ao da vibração, aliviando as tensões
causadas pelos tremores.
Rádios de pilhas
Além de colocar dinheiro e exigir
onstruções resistentes, o governo do
Japão também investe em treinamento.
A população é constantemente
obrigada a participar de simulações
de tragédias. Segundo autoridades,
elas ajudam a população a agir
corretamente quando um desastre
acontece.
Nessas simulações, o governo
japonês estimula as famílias a
manter, sempre, comida estocada para
pelo menos três dias e ter à mão um
conjunto de pilhas. Elas serão
necessárias para manter as lanternas
acesas (caso falte luz) e, também,
os rádios funcionando – já que nos
terremotos a internet acaba falhando
e as redes celulares ficam inativas.