A empresa põe à disposição do cliente, para uma limpeza "irretocável", mulheres com corpos esculturais e equipadas com um espanador "e toda sua sensualidade", a um preço que varia entre 95 e 150 euros por hora.
O site ainda está no ar, mas desde quinta-feira não oferece os polêmicos serviços por decisão de seu fundador, Johan Blazy, de 29 anos. "Prefiro interrompê-lo antes que entre no jogo dos políticos que querem publicidade à minha custa", disse o empresário à imprensa. Blazy assegurou que seu trabalho não consiste em estimular a prostituição e que sua empresa só oferece serviços que "combinam a limpeza com o visual".
Desde a criação do polêmico site, que oferece profissionais dispostas a limpar o pó, passar o aspirador, esfregar o chão e fazer a cama usando roupas íntimas para "tornar realidade as fantasias" dos clientes, diversas associações criticaram a iniciativa.
A porta-voz da organização Osez le féminisme, Caroline De Haas, lamentou na ocasião que a empresa estivesse colocando corpo de jovens meninas "à disposição dos homens para satisfazer sua libido" e criticou a diferenciação da sexualidade por parte da sociedade, que faz com que as mulheres "nunca sejam sujeito, mas objeto" de desejo.