“Para começar, estou
feliz de não ter uma
conta PSN agora. Como
vítima de furto de
identidade uma vez, eu
sinto por aqueles que
tiveram seus dados
roubados (...). A todos
os que pensam que estou
envolvido de alguma
forma nisso: eu não sou
louco e prefiro não ter
o FBI batendo na minha
porta”.
Geohot ainda
ressaltou que há uma
grande diferença entre
desbloquear a segurança
do seu próprio
equipamento e hackear o
servidor de outra pessoa
para roubar dados. O
jovem escreve que, antes
da confusão, estava
planejando criar uma
rede alternativa de PSN
para que os aparelhos
com jailbreak pudessem
jogar sem interferir na
experiência de outros
usuários. “Infelizmente,
eventos me levaram a
outro caminho – mas se
eu tivesse me saído bem
vocês teriam agora um
lugar para jogar PS3”,
alfineta ele.
Hotz ataca a Sony e
diz que não se deve
culpar os engenheiros da
empresa, mas sim seus
executivos que
“declararam guerra aos
hackers, riram da ideia
de que pessoas poderiam
penetrar a fortaleza que
um dia foi a Sony,
reclamaram
incessantemente sobre
pirataria e continuaram
contratando mais e mais
advogados quando tudo o
que precisavam era
contratar bons
especialistas em
segurança. Alienar a
comunidade hacker não é
uma boa ideia”.
O jovem escreve que,
embora não se saibam
detalhes do ataque à PSN,
ele “aposta que a
arrogância da empresa”
teve algo a ver com
isso. “Como todos
sabemos que o PS3 é não-
hackeável”, ironiza,
“por que gastar dinheiro
adicionando segurança
inútil entre o cliente e
o servidor?”. O hacker
aponta ainda que o
problema de vazamento é
exclusivo da Sony.
“Reparem que foi somente
o PSN que entregou todos
os seus dados pessoais-
não a Xbox Live quando o
360 foi hackeado, não o
iTunes quando o iPhone
teve jailbreak”.
Por fim, GeoHot dá
mais um recado ao
invasor da PSN: “Você é
claramente talentoso e
terá muito dinheiro (ou
uma sentença de prisão e
falência) no futuro. Não
seja um idiota vendendo
as informações das
pessoas. Eu adoraria ver
como você fez tudo
isso... Deus sabe que
nunca ouviremos isso da
Sony”.