O
Wall Street Journal
lançou nesta
quinta-feira um rival do
WikiLeaks chamado "Safehouse",
que pede aos internautas
que ajudem a descobrir
fraudes e abusos no
poder político e no
ambiente de negócios nos
setores público e
privado.
"Se você tem
contratos,
correspondências,
e-mails, bancos de dados
financeiros de
companhias, agências do
governo ou organizações
sem fins lucrativos,
pode enviá-los para nós
por meio do serviço
SafeHouse", adverte o
jornal.
O site, instalado em
um dos servidores do
jornal e administrado
diretamente pela
redação, foi concebido
para proteger a
identidade dos
informantes que não
quiserem divulgar suas
identidades, indica.
"O SafeHouse
permitirá reunir
informações e documentos
que podem ser utilizados
para artigos
confiáveis", assegura o
diretor de informação,
Robert Thomson. "Estamos
preparados para receber
informações em todos os
formatos, arquivos de
texto, gravações de
áudio e de vídeo,
fotos...", acrescenta o
periódico, que lança
este apelo: "Ajudem o
Wall Street Journal
a revelar fraudes,
abusos e outros crimes".
O Wall Street
Journal é o último
meio de comunicação a
lançar um site similar
ao Wikileaks, que
divulgou dezenas de
milhares de documentos
comprometedores sobre a
atuação do Exército
americano nas guerras do
Iraque e do Afeganistão
e dos meios
diplomáticos.
O New York Times
manifestou em janeiro a
sua intenção de criar um
serviço semelhante.