Em um estudo
publicado
neste ano, a
consultoria
McKinsey
concluiu que
a Internet
respondia
por 21 por
cento do
crescimento
econômico
nas
economias
maduras, e
que quase 8
trilhões de
dólares
mudam de
mãos a cada
ano por meio
do comércio
eletrônico.
Mas regiões
como a
África,
carentes da
infraestrutura
de banda
larga
existente em
países
ricos, terão
muitas
dificuldades
para
estimular as
operadoras
de
telecomunicações
a investirem
nas redes de
telefonia
celular que
são
necessárias
para levar a
Internet às
massas --
especialmente
quando as
massas têm
pouca renda
disponível
para
remunerar
esse
investimento.
"Os
países em
desenvolvimento
não têm como
sentar e
esperar,
porque as
atividades
online estão
guiando as
atividades
offline",
disse Joe
Mucheru,
diretor do
Google para
a África
Subsaariana.
Os
participantes
do Fórum da
Governança
da Internet,
patrocinado
pela ONU,
disseram que
é preciso
ampliar
infraestruturas
como cabos
submarinos e
redes sem
fio para
mercados
onde a
principal
forma de
conexão à
Internet é
por
celulares.
Um
aumento na
capacidade
de tráfego
de dados e
uma maior
concorrência
entre as
empresas
permitirá
que os
preços caiam
e que mais
gente se
conecte,
segundo
funcionários
de governos
e empresas
presentes na
conferência.
Algumas
operadoras
de países
ricos,
enfrentando
uma
estagnação
em seus
lugares de
origem,
preparam
grandes
apostas nos
países em
desenvolvimento.
A France
Telecom, por
exemplo,
tenta dobrar
seu
faturamento
no Oriente
Médio e
África nos
próximos
anos,
chegando a 7
bilhões de
euros (9,5
bilhões de
dólares).
Sob a
marca Orange,
a empresa já
está
presente em
diversos
países
africanos,
incluindo
Egito,
Tunísia,
Senegal e
Quênia. Um
dos seus
projetos
atuais é
instalar um
cabo
submarino
que melhore
a
conectividade
da África
Ocidental.
Hoje em
dia, grande
parte do
tráfego
africano da
Internet é
feito por
satélites,
com
capacidade e
conectividade
inferior ao
dos cabos -
que no
entanto
demoram mais
para serem
instalados.
Na
Nigéria, a
compra da
capacidade
por megabyte
na ligação
Lagos-Abuja
custa 1.100
dólares -
quase o
dobro dos
600 dólares
para a mesma
capacidade
na ligação
Lagos-Londres.