O combustível é produzido de acordo com o que as baratas
comem. Isso porque a alimentação delas é capaz de gerar
eletrólito, substância capaz de originar íons positivos
e negativos quando dissociada e ionizada pela adição de
um solvente. A partir de então, torna-se um condutor de
eletricidade.
Daniel Scherson, químico da Case Western
Reserve, acredita que drenar energia química de um
inseto é uma fonte promissora de energia porque o inseto
irá se alimentar quando as baterias estiverem fracas.
De acordo com o comunicado divulgado pelos
pesquisadores, a biocélula movida a baratas produziu
cerca de 100 microwatts por centímetro quadrado, a 0,2
volts. Ela decaiu apenas 5% após 2 horas e meia de
operação. Já a densidade máxima foi de 450 microamperes
por centímetro quadrado.
O próximo passo dos cientistas é miniaturizar a
biocélula para que ela seja implantável e permita que a
barata ande e voe depois do implante. Então, o inseto
equipado com um sensor poderá medir a quantidade de um
gás tóxico em um ambiente, transmitir a informação,
desligar e recarregar a bateria por uma hora e, então,
recomeçar o processo.