A Interpol disse que a operação
aconteceu em 15 cidades e
resultou na apreensão de 250
computadores e celulares.
Os
sites da Presidência e do
Ministério da Defesa da Colômbia
e da empresa elétrica chilena
Endesa estavam entre os alvos
dos hackers, segundo a Interpol.
O Anonymous é um grupo
informal suspeito de coordenar
ataques de hackers contra
instituições, multinacionais e
organizações governamentais de
todo o mundo.
"Esses ataques cibernéticos
eram às vezes ações individuais,
mas foram apoiados por muita
gente que somou forças e
conhecimentos para cometê-los",
disse a polícia espanhola em
nota. "Os detidos (...) tinham
um elevado grau de conhecimento
sobre a tecnologia da
informação."
Recentemente, o grupo
WikiLeaks começou a divulgar
mais de 5 milhões de emails
oriundos da consultoria
norte-americana de análise
geopolítica Stratfor, que foram
supostamente obtidos por hackers
ligados ao Anonymous.
Na Espanha, dois dos quatro
suspeitos permaneciam detidos, e
os outros dois, incluindo um
menor de 16 anos, foram
libertados mediante fiança,
segundo a polícia.
Segundo a polícia espanhola,
os hackers atacaram sites de
partidos, colocando dentes de
vampiros nas fotos dos
dirigentes. Companhias
espanholas também teriam sido
alvo. Além disso, eles teriam
criado uma sala de bate-papo na
Internet para ajudar na
realização de ataques na Espanha
e na América Latina.
Após as detenções, surgiram
em salas suspeitas apelos para
que hackers de fora da Espanha
realizem ataques ao site da
polícia espanhola, para que ela
"não tenha dados suficientes que
levem a novas prisões", segundo
a nota.
Em junho, a polícia espanhola
prendeu três supostos ativistas
do Anonymous, por suspeitas de
ataques contra alvos como a loja
Playstation, governos, empresas
e bancos.