Modelo psicológico
A construção de um
programa de computador
realmente inteligente
foi possível com a
integração de um modelo
psicológico do
comportamento humano.
Por exemplo, imagine
a questão "1, 2, ?. O
que vem a seguir?".
A maioria das pessoas
vai responder 3. Mas um
programa matemático
ficará em dúvida se os
dois números não seriam
parte de uma sequência
"1, 2, 1, 2", ou "1, 2,
4, 6".
Do ponto de vista
matemático, nenhuma das
respostas é melhor ou
mais correta do que a
outra. É por isto que os
programas matemáticos
falham.
Ao integrar o modelo
psicológico, o novo
programa passou a se
emular um pouco melhor a
forma humana de resolver
problemas.
Isto o torna capaz de
sair-se muito bem com
perguntas abertas, em
que não há alternativas
de resposta, ou múltipla
escolha.
Resultado: um
programa de computador
com QI 150.
Aplicações
práticas
Esta combinação de
matemática e psicologia
tem um enorme potencial
de aplicações práticas.
A era da informação
está gerando um volume
de informações muito
acima do que o homem
consegue lidar - um
fenômeno apelidado de
"dilúvio de dados".
Isto porque é difícil
encontrar, nessa
enxurrada global de
números, padrões que
possam levar a
conclusões úteis.
É o caso dos dados
financeiros, da previsão
do tempo, da observação
astronômica, da busca
por civilizações
extraterrestres, da
visão artificial para
robôs, do comportamento
de moléculas e
bactérias, enfim, de um
sem-número de dados
científicos.
Como não há ainda uma
alternativa à observação
humana desses dados, os
cientistas têm lançado
diversas iniciativas,
conhecidas como
ciência-cidadã, em que o
público é convidado a se
voluntariar para
procurar padrões nos
dados científicos - e
fazer descobertas.
A nova abordagem
desenvolvida pelos
cientistas suecos pode
finalmente representar o
pássaro que traz um ramo
pós-dilúvio no bico.
Mas a equipe parece
mais interessada em
outras aplicações, como
"projetar programas de
computador para pessoas
que queiram praticar
suas habilidades na
solução de problemas,"
afirmam.
Inovação Tecnológica