O ministro
das
Comunicações,
Paulo
Bernardo,
assinou na
tarde desta
quarta-feira
o edital que
de seleção
dos 80
municípios
que terão a
internet dos
órgãos
públicos
implantada e
modernizada
ainda em
2012. O
projeto
piloto
Cidades
Digitais,
lançado na
mesma data
em que o
edital, tem
custo de
implantação
estimado em
R$ 40
milhões.
O
edital prevê
para até 13
de maio o
recebimento
de propostas
que ajudem o
governo
federal a
avançar no
projeto. A
intenção é
implantar a
infraestrutura
de conexão
de rede
entre órgãos
municipais e
equipamentos
públicos
locais.
Inicialmente,
cada cidade
terá 30
pontos de
acesso
governamental
e público.
Dessa forma,
pretende-se
melhorar o
acesso da
comunidade
aos serviços
dos governos
municipal,
estadual e
federal.
"Ajudará,
inclusive,
na
transparência
de contas,
já que os
municípios
terão
melhores
condições de
torná-las
públicas",
explicou
Paulo
Bernardo.
Também está
prevista a
instalação
de internet
para uso
livre e
gratuito em
espaços de
grande
circulação.
O governo
pretende,
ainda, usar
essas
estruturas
para
estimular o
desenvolvimento
local por
meio de
projetos em
parceria com
micro e
pequenas
empresas.
"Nosso
maior
objetivo é
qualificar a
gestão das
prefeituras,
pensando no
desenvolvimento
local e no
acesso das
pessoas à
internet.
Para que
isso seja
possível, os
municípios
candidatos
terão de
assumir
compromissos
e atender a
exigências
técnicas",
completou a
secretária
de Inclusão
Digital do
Ministério
das
Comunicações,
Lygia
Pupatto.
"Desde a
época em que
era ministro
do
Planejamento,
recebíamos
muitos
pedidos de
projetos
desse tipo,
nas reuniões
com
prefeitos",
disse Paulo
Bernardo.
Ele relatou
que, na
época, notou
que muitos
dos projetos
apresentados
pelos
prefeitos
apresentavam
falhas que,
posteriormente,
poderiam
comprometer
todo o
investimento.
De acordo
com Lygia,
foi
necessário
desenvolver
"um
conceito"
para o
Cidade
Digital, já
que, até
então, os
projetos
apresentados
por
prefeitos
estavam
limitados à
distribuição
de sinal
gratuito
para toda a
cidade, sem
preocupação
com a
qualidade da
banda e nem
com a forma
como ela
seria
distribuída.
"Por isso,
optamos por
um projeto
piloto com
garantias de
que seja
sustentável",
afirmou
Bernardo.
"Na
avaliação
dos
municípios,
buscaremos
aqueles que
nos deixem
seguros
quanto ao
seu
funcionamento",
acrescentou
o ministro.
Entre as
exigências,
está a de a
rede ser de
fácil
manutenção,
usando
plataformas
a partir de
softwares
livres, e a
interoperabilidade
para que
nenhuma
prefeitura
fique refém
de
determinadas
tecnologias.
"Aplicativos
serão
fornecidos
para ajudar
as
prefeituras
a prestarem
seus
serviços à
comunidade,
em especial
nas áreas de
saúde,
educação,
finanças e
tributação",
disse Lygia.
O Cidades
Digitais
dará
preferência
a cidades
com menos de
50 mil
habitantes,
localizadas
a menos de
50 km do
backbone
(redes
centrais) da
Telebras ou
de outras
operadoras.
Também serão
priorizados
municípios
das regiões
Norte e
Nordeste. O
Banco
Nacional de
Desenvolvimento
Econômico e
Social
(BNDES)
colocará à
disposição
das
prefeituras
financiamento
para demais
aplicativos
e para a
implantação
da
infraestrutura
necessária
ao programa.