Muita gente que acredita no fim do mundo o enxerga com inúmeras
possibilidades: desastres naturais, meteoros gigantes vindos do espaço,
apocalipse zumbi, enfim. Contudo, para outras pessoas, esse fim não está
relacionado a extinção da humanidade e sim o fim de uma ferramenta simples, mas
muito poderosa: a internet.
Pare e pense: como seria o mundo que vivemos sem a existência da web? É
possível, hoje, não acessar o Twitter ou Facebook, fazer pesquisas sem o Google
ou ver vídeos fora do YouTube? As escolhas são muitas e todas de difícil
decisão. Para dar um panorama de como seriam nossas vidas sem a internet, o site
Online Education desenvolveu um infográfico que poderia ser
considerado o pesadelo para os viciados na net.
Crescimento
Desde 2002, o número de usuários da internet quadruplicou e chegou a 2,3 bilhões
de pessoas em todo o planeta. "A internet possibilitou que pudéssemos nos
conectar virtualmente com qualquer pessoa e nos deu uma quantidade infinita de
informações", diz o gráfico. O poder da web é tanto que já existem 550 milhões
de websites, sendo que, desses 550, 300 milhões foram criados só no ano passado.
Fim das notícias livres
A Encyclopedia Britannica, que recentemente anunciou a paralisação de sua versão
impressa, custaria US$ 1.200 para ser adquirida por cada usuário. Pagar por
correspondências ao invés de mandar emails custaria US$ 6,3 trilhões, 80 vezes o
valor necessário para manter os serviços da web ativos.
Quanto ao conteúdo, as notícias seriam limitadas e difícieis de se encontrar em
diferentes veículos, pois, se não houvesse a web, os únicos disponíveis seriam
os jornais, revistas e TVs, que não permitem consultas livres de informações.
Hoje, 65% das pessoas procuram notícias online por conta própria.
Redes sociais, nunca mais
Sem a internet, o Facebook não teria ajudado a criar 450 mil empregos nos
Estados Unidos e qualquer profissão relacionada à web também não existiria.
A importância é tanta que os países seriam muito mais independentes uns dos
outros sem a web, o que causaria um grande colapso mundial, tanto financeiro
quanto social. Atualmente, a internet contribui com US$ 2,3 trilhões para as
nações do G-20. E algumas nações que sofriam com a ditadura puderam se libertar
com a ajuda da web. Na "primavera árabe", 90 mil habitantes do Egito organizaram
uma revolução pelo Twitter e, 18 dias depois, provocaram o fim de uma ditadura
de 30 anos.
Olhar Digital