Os governos dos Estados Unidos e Israel se uniram para criar o vírus Flame,
um dos mais perigosos já descobertos na internet, com o objetivo de criar uma
ciberguerra contra o inimigo Irã. A acusação é velha, mas ganha novas provas
depois de uma
reportagem do Washington Post, publicada na última terça-feira. Anônimas, as
fontes da matéria foram citadas como "oficiais ocidentais com conhecimento do
projeto".
O programa malicioso pode roubar informações como conteúdos de um computador,
dados em sistemas específicos ou de contatos, arquivos armazenados, documentos e
até mesmo conversas em áudio. Ele teria sido criado em um projeto conjunto entre
EUA e Israel, nomeado 'Olympic Games' ('Jogos Olímpicos'), que também teria
gerado o
vírus Stuxnet. O projeto teria envolvido a CIA, a Agência de Segurança
Nacional e alguns representantes das forças armadas israelenses.
"Trata-se de preparar o campo de batalha para um outro tipo de ação encoberta",
disse uma fonte anônima citada como "um oficial de alta patente do serviço de
inteligência norte-americano".
Estados Unidos e Israel já negaram várias vezes a concepção do malware,
descoberto pelo Irã depois que diversas de suas estações de petróleo começaram a
ser atacadas. A intenção seria descobrir detalhes sobre o suposto plano nuclear
iraniano.
O Kaspersky Lab - firma de segurança capitaneada pelo russo Eugene Kaspersky -
afirmou que
o Flame é o
malware mais perigoso já desenvolvido até hoje.
Olhar Digital